Tendo em vista os atuais processos de formação, conformação e transformação dos quadros mentais de referência dos indivíduos; possibilitados pela mundialização da cultura humana sobre a égide da globalização, é flagrante a diminuição das possibilidades da educação formal quanto a formação integral dos indivíduos que compõem as sociedades. Impulsionadas pelos avanços cientificos e tecnológicos, com especial destaque para as últimas décadas, as várias formas de comunicação e a “invasão” do modo capitalista de organização, provocaram uma deterioração do ambiente social, houve um esfacelamento tanto das relações sociais quanto daquelas relações que o indivíduo estabelece consigo mesmo.
“Os meios de comunicação de massa”, a indústria cultural, as corporações da midía são poderosos agentes culturais que influenciam decisivamente a educação, a socialização dos indivíduos e das coletividades, influenciando no modo pelo qual uns e outros se inserem na sociedade, na cultura, no mercado, na política, etc. Em diferentes gradações, a midía difunde, reitera ou altera quadros mentais de referência dos indivíduos e coletividade em todo mundo...” (Ferreira, ??, p.1232)
A profusão de informações que os jovens e as crianças recebem, “...apenas parecem autorizar interpretações previamente feitas, isto é, (...) são incorporadas tumultuadamente, sem sentido, de forma naturalizada e mecanica...” (Idem, p.1234). Ocorrendo, de certo modo passivamente, impedem que os mesmos estabeleçam relações entre elas e suas vidas. Como podemos verificar, é pouca a relação entre a “propaganda”, o informado, e aquilo que ocorre na realidade.
Dito isto, e levando em conta meus objetivos ao formular este espaço, espero que todos sintam-se bem vindos e á vontade para expressar seus comentários e opiniões, construídos, tanto pela profusão da mídia quanto por nossas experiências pessoais com nossos filhos, alunos, sobrinhos e amigos – as crianças.
Por uma infância real.
Abraços de coisas boas… (parafraseando a srita. Márcia Gobbi)
Lorena Oliveira
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